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Escrever para mim é um ato de alegria, pois me permite viajar por mundos que oscilam entre o real, o sonho e a fantasia. Quando finalizo um texto, examino com os olhos bem abertos, e com o coração pulsando o liberto para sentir a história que acabei de criar…

Cronicas

Gosto das cronicas porque são a síntese do cotidiano que levam a reflexão. A cronica fala, é simples, leve e tem pressa. Gosto porque são brasilidade. Leia as minhas cronicas no meu blog Certas Palavras

 

Contos

Escrevo contos porque me diverte. Nenhuma das minhas histórias tem base real, tudo que escrevo vem da imaginação. São as fantasias da minha mente que permito aflorar no papel.

 

Poesias

A poesia é sobre o sentir e não sobre o entender, talvez por isso seja pouco compreendida. Desperta emoções, mexe com o imaginário, expressa beleza e deixa aflorar os sentidos metafóricos de quem as escreve. A poesia me permite brincar com as palavras através de rimas e sons. A poesia não tem explicação, é subjetiva, irreal. Nem sempre manifestada em palavras, pode vir em música, fotografia, pintura, e outros elementos que despertam emoções e sensibilidade.

 

 

Fotografia

A fotografia com seu forte viés subjetivo, tem a capacidade de eternizar momentos e despertar emoções e a imaginação do expectador, sem perder a poesia, a magia de cores e a fantasia.

 

 

Tempos de Menino

Foi uma delícia escrever e ilustrar este livro, que aborda o meu cativante mundo nos meus primeiros anos de vida. Não é um livro de memórias, mas um livro de pequenas histórias vividas com alegria. Escrevi para que seja doce, leve e que permita conectar esse mundo com o seu mundo.

 

Tive uma infância muito pobre de posses e muito rica em amizades e da beleza da natureza. Esta coleção de vinhetas flui suavemente através de experiências narradas por um menino ingênuo, mostrando a sua relação de amizade e a conexão com a natureza, sobretudo com os animais. Criatividade não faltava, e este menino e seus amigos construíam os seus próprios brinquedos com os materiais de que dispunham.

 

A minha rua era o meu mundo, tudo acontecia ali naquele mundinho fervilhante. Que alegria acordar no conforto da minha família e sair para brincar com os amigos. Não tinha monotonia: se uma brincadeira não estava legal, a gente inventava outra. Tínhamos somente uma regra: diversão!

 

Tempos de menino faz uma viagem através do tempo, em momentos bem vividos por um menino que estava interessado apenas em brincar. Fica aqui o convite para os leitores refletirem sobre a sua infância e rememorarem as histórias que os moldaram e os trouxeram até aqui.

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Era um menino franzino, de olhos muito vivos, que enxergava o mundo através de uma janela multicolorida. Adorava a natureza, os animais e os amigos. Não podia ver um bicho na rua que o levava para casa. Seus pais ficavam sempre atentos quando visitavam algum parente ou vizinho, pois, não raro, desaparecia e voltava com um bichinho no colo.

 

A casa desse menino era pequena e aconchegante. Cercado de muito amor, tinha aquilo que precisava para ser feliz.

 

A vida para ele era uma grande diversão. Tudo se transformava em brincadeira. Sabia aproveitar os pequenos momentos de prazer, como um sorvete de groselha no caminho da escola.

 

Brincadeiras singelas, como olhar para o céu e procurar algum animal formado pelas nuvens, se transformavam em uma grande brincadeira. Mas não havia nada mais divertido do que soltar pipa, mão na mula, ou jogar futebol descalço no campinho de terra preta.

 

Com seus amigos construía os próprios brinquedos. Pernas de pau, pés de lata, pipas e carrinhos eram feitos por eles. Um pedaço de papelão era o suficiente para brincar, por horas, de escorregar na ladeira de terra batida.

 

 

Tudo muito simples, mas muito belo e muito intenso. O perfume das flores, o voo da alegre borboleta ou da ágil libélula, nada passava despercebido aos sentidos desse menino. Aquela ameixa amarelinha, ou a manga madura, também não escapava dos olhos atentos do menino e seus amigos. Nada mais gostoso do que comer uma fruta trepado na árvore.

 

Outra coisa boa era sentar-se na beira da calçada à noite, com os amigos, para contar histórias assustadoras sobre lobisomem, mula sem cabeça e fantasmas. Depois todos ficavam com medo de voltar para casa.

 

Claro que houve momentos ruins, ou melhor, doloridos na infância daquele menino. Foram muitos os tombos que resultaram em dentes quebrados, joelhos ralados e até um braço quebrado, aprendendo a andar de bicicleta, ou arrancar o tampo do dedão jogando bola. Nada que uma boa camada de mertiolate e um band-aid não resolvessem.

 

O menino cresceu e perdeu os privilégios e as fantasias de criança, mas não perdeu a vontade de brincar, apesar de que a lentidão do tempo não está mais presente na sua alma de menino.

 

Este não é um livro de memórias, mas de recordações de tempos bem vividos por um menino que cresceu, mas não perdeu a sua essência. Evoca a pureza e a aventura do mundo visto através dos olhos de um menino, em um universo onde a curiosidade, a inocência e a imaginação não têm limites.

O livro está disponivel para pré-venda na livraria online da Editora Ipê das Letras - TEMPOS DE MENINO - clique no link para entrar na loja online da editora.

 

Palavras Contadas

Seleção de 24 contos que, em sua maioria, retratam o cotidiano e as questões comportamentais de personagens impregnadas de sensibilidade, quer seja em uma grande metrópole, quer seja em um pequeno vilarejo. Os contos não seguem propriamente um estilo único, mas exploram diferentes estilos, cenários e situações.

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Entre as 24 histórias, destaca-se a de um mendigo poeta que vive na rua e transita com sua cadela pelas redondezas da Avenida Paulista, a de uma mulher infeliz que leva uma vida dupla e descobre o prazer nas ruas e praças escuras da cidade e a de um sujeito que rouba uma bicicleta em um passeio de fim de semana. De todas as histórias pode-se extrair alguma situação que perfeitamente se encaixa em alguma experiência de nossas vidas cotidianas. Os contos têm como fonte de inspiração acontecimentos que extrapolam o amor, tristeza, beleza, maldade, orgulho, simplicidade e a prepotência, que estão presentes nas vidas de seus personagens.

 

As situações criadas nos contos reforçam a tese de que o homem é um ser individual e como tal traz traços de personalidade que deixam aflorar desejos, frustrações, ambições, fantasias e sonhos. Por outro lado, expressam debilidades e fraquezas que expõem a sua fragilidade diante de um mundo cada vez mais feroz e seletivo. As histórias são narradas com a sensibilidade de quem olha através de um caleidoscópio, onde as possibilidades são inúmeras dependendo do ângulo de visão e da disposição de enxergar situações nem sempre visíveis ao primeiro olhar. 

 

 

O livro está disponível para venda no site da Amazon – clique aqui para comprar

 

 

Poesia de Colores

Sou apaixonado pelo viver e amante das artes, em especial a poesia e a pintura, que para mim são a mesma coisa. A poesia é a pintura em forma de palavras, assim como, na pintura são as palavras em forma de cores.

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Este livro traz uma sequência de pinturas e poesias feitas ao mesmo tempo. As obras devem muito ao expressionismo abstrato, tanto em palavras, como nas pinturas refletidas através de cores vivas e harmônicas. Em cada cor, eu procuro falar com distintas vozes sobre as cores, fazendo uma relação perfeita entre a pintura escrita e a expressão visual. O que busco é um gesto criativo puro e absoluto comunicando a força poética, através do sentido visual e das palavras.

 

Publicado originalmente em espanhol.

“A vida só tem graça se for colorida… Pinte a sua vida, com todas as cores, todos os dias e seja muito feliz…"

 

Um olhar, multiplas perspectivas...

Como um galho seco jogado a beira da praia pode ter tanta vida? Seria o meu olhar sensível buscando formas e sentidos em tudo? Talvez, mas o meu olhar atento não criou nada, apenas enquadrou o que estava lá, naquela praia longínqua em Cuba, exposto para todos, que quisessem ver.

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A mesma imagem, diferentes quadros, diferentes ângulos, diferentes fotografias, este é o poder do humano ser. Nada errado, nada certo, apenas diferentes maneiras de se ver. O que vale é o que você viu, te tocou e que te fez sentir e pensar. Às vezes passamos a vida buscando o melhor ângulo que pode estar a nossa frente o tempo todo, basta abrir os olhos.

 

O mundo é feito de semelhanças que induzem a diferenças. Peça para duas pessoas desenharem um peixe e você verá duas coisas semelhantes, embora muito diferentes. Mesmo as diferenças não são percebidas da mesma maneira, nem por quem criou, nem por quem olha de fora.

 

Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, então olhe para estas imagens e crie suas próprias figuras, pois as possiblidades são inúmeras, e cada qual terá a possibilidade de ver algo ainda não visto.

 

Não me lembro ter conhecido lugar como este, que desperta tremenda imaginação, na construção de formas. Apesar da ausência de vida fresca, a vida pulsa viva naqueles galhos secos, de maneira tão intensa que a cada olhar, diferentes formas de vida emergem. Um pássaro, uma serpente, uma figura sinistra, a fronteira está apenas entre o real e o imaginário.

 

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