luizalves quem é?

tempos de menino

Era um menino franzino, inocente, curioso, muito criativo e que gostava dos animais. Lhe deram o nome de luizalves, talvez com a esperança de que se tornasse um guerreiro famoso, mas ele queria mesmo era brincar.

Cresceu em um bairro pobre da cidade de São Paulo, em um tempo em que as casas não tinham muro e que a rua era um grande palco, onde tudo acontecia. Tinham também as lagoas, os matagais, as chácaras com muita fruta doce a espera dos meninos. Viver era uma grande brincadeira!

A vida para ele era uma grande diversão. Tudo se transformava em brincadeira. Sabia aproveitar os pequenos momentos de prazer como um sorvete de groselha no caminho da escola.

Teve uma infância muito pobre de posses e muito rica em amizades e a beleza da natureza. Esta fase foi vivida com muita alegria e muitos amigos em conexão com a natureza, sobretudo com os animais. Criatividade não faltava, e este menino e seus amigos construíam os seus próprios brinquedos com os materiais que dispunham.

O tempo o empurrou para frente e aquele menino foi dando espaço para um adulto que tenta não deixar morrer aquele menino ingênuo, que só queria brincar com os amigos.

um pouco mais crescido...

Por apreciar muito a arte da escrita, desde muito cedo aprendeu a gostar de poesia, já muito tarde começou a escrevê-las, e por último, desenvolveu uma maneira de pintá-las. Em tempos recentes escreveu e ilustrou um livro infantil, e por ter desfrutado muito deste trabalho, decidiu escrever um segundo, que se encontra em fase de elaboração.

Teve o privilégio de tomar contato com a arte na fase de escola fundamental, e desde então, aprofundou seus estudos, de maneira autodidata, sobre as diversas disciplinas e formas de arte.

Busca conjugar opostos na pintura e na gravura onde é totalmente abstrato na pintura e totalmente concreto no desenho e gravura. Talvez esta seja uma maneira de encontrar o equilíbrio entre emoção e razão e entre paixão e limitação.

Sempre teve um viés geométrico em seus desenhos e pinturas, que depois evoluíram para um nível de abstração que pode ser definido como expressionismo poético, devido à riqueza e harmonia de tons vivos que passam uma percepção de poesia em forma de cores, especialmente empregando óleo sobre tela, ou giz pastel sobre cartão. No desenho e gravura seu estilo caminha totalmente pelo concreto.

Em 2008 fez a exposição “Primo Episodi”, em Buenos Aires, no mesmo período pintou uma sequência de 56 imagens que deram origem ao livro “Poesía de Colores”, publicado na Argentina, em idioma espanhol. Em 2009, periodo que frequentou o ateliê de gravuras do Museu Lasar Segall sua produção foi concentrada em gravuras, especialmente a partir de gravações em metal, utilizando-se de diversas técnicas: água-forte, água-tinta, lavís, ponta seca etc. Neste periodo desenvolveu e desenvolveu forte relação de amizade com o impressor Roberto Grassmann, e seu irmão gravador, Marcelo, sendo influenciado pela técnica deste.

Em 2010 dedicou especial atenção para o desenvolvimento de suas próprias tintas a partir de pigmentos naturais como terra e outros de origem vegetal. Sua mais recente exposição foi “Natureza: Arte e Poesia” realizada no mês de julho de 2010 no Museu do Horto Florestal de São Paulo.

Utiliza vários tipos de materiais e suporte para a produção de trabalhos artísticos, com especial enfoque para materiais reciclados ou obtidos na natureza.

Apaixonado por fotografia, possui um considerável acervo de fotografias obtidas em várias partes do mundo, em especial em países da América Latina, onde a cultura pulsa muito forte, como: Peru, Colômbia e Mexico.

É avo da Rafaela, que tem 4 anos e mora em Ilhabela.

hoje um pouco mais maduro...

um pouco mais velho do que ontem, talvez um pouco mais perdido, talvez um pouco mais achado. Sua força fisica foi substituida pela sabedoria, mas a sua essencia continua a mesma, porque jamais perdeu a sua capacidade de sonhar.